Empate com sabor de vitória

Dos dois adversários que o Cartilagem enfrentou até agora nenhum pode ser comparado com o de sábado(28/03), um time que fez o Cartilagem suar a camisa, quebrar a cabeça e perdê-la em alguns momentos também. E quem ler isso poderá até pensar que o adversário era composto só por jogadores galáticos, ou um time dos sonhos. Mas que nada, era um time simples com apenas uma estrela, o goleiro. Mas a grande arma deles era a arte de criar um descontrole emocional nos nossos jogadores. Sim, meus caros, eles conseguiram.
Logo no primeiro tempo o Cartilagem ficou atrás no placar com 2 gols para eles, zero para nós e muitas discussões. Ainda no primeiro tempo abrimos placar com Royal, e estancamos ali. Levando pressão de dentro e fora do campo o Cartilagem simplesmente perdeu seu brilho por um momento, deixou de ser aquele time aguerrido, mas como eu disse, só por um momento.
No segundo tempo eles mais uma vez nos deixaram longe no placar, que já marcava 3 a 1 contra nós.
O tempo foi passando, os jogadores adversários foram cansando, o juiz delirando, ouvindo vozes que só ele entendia, e os tubarões tentando buscar de qualquer forma um final digno daquele jogo. E quando tudo parecia não ter mais solução, Royal fez mais um, nos deixando apenas a um gol do empate, ou para muitos a dois gols da vitória. Já no finalzinho quando se contava menos de três minutos para o fim, Felipe nos presenteou com o gol do empate, o gol da alma lavada após nos terem julgados como derrotados. Enquanto se comemorava de um lado, se reclamava do outro. Tudo normal. De anormal só algumas confusões, algumas expulsões sem necessidade, e algumas cabeças perdidadas em campo. No mais, o jogo foi digno de uma final de campeonato. Mas ainda bem que não era. O Cartilagem provou mais uma vez como sempre, que tem time para vencer(mesmo que no sufoco) mas também que precisa ter mais maturidade em algumas ocasiões.
O jogo foi uma prévia do que os nossos jogadores irão enfrentar no torneio que ocorre dia 19/04, um bom treino para os grandes clássicos que virão.




Por Ariane Feitosa.