O que vou escrever agora sem sombra de dúvidas, é a postagem mais triste que escrevi até hoje desde que foi criado esse blog. Sentada em frente ao computador, digitando essas palavras penso como e porque chegamos até esse ponto com apenas cinco partidas em nosso histórico.
Há umas três publicações atrás venho comentando e citando certas atitudes e descontroles por parte dos jogadores do time, mas até então não tinha me dado conta que esse seria um grave problema no time. E essa deficiência infelizmente ficou mais clara na última partida.
O time mais uma vez se comportou de forma agressiva e infantil, e o mais absurdo desse tipo de postura é que isso tudo ocorre com mais ardor entre eles mesmos.
O cartilagem perdeu seu brio.
O cartilagem começa a perder o seu valor aos olhos de quem acompanha a equipe nos jogos e presencia as cenas.
Desde que esse time foi criado a bandeira levantada por todos que fazem parte dele era a da amizade, à frente de qualquer outra coisa.
E isso fica bem mais nítido na descrição da comunidade: "O Cartilagem F.C. foi a coroação de um grande esforço de um grupo de amigos que tinham como objetivo confraternizar-se todos os finais de semana". Mas eu pergunto, onde está a confraternização? Onde está a união desse grupo de amigos?
Alguém se habilita a responder? Ou a situação tá tão difícil que as palavras fogem nessa hora?
É, mas as palavras sempre dão um jeito de se esconder de nós perante situações vergonhosas.
E enquanto isso o tempo passa, a vergonha fica maior ainda até chegar a um ponto que não vale nem mais a pena tocar na ferida. E acabamos nos acostumando com ela.
O time ainda não avançou para esse nível, mas as precauções precisam ser tomadas antes que se chegue ao fim, e ainda pior, desonrado.
Torço para que essa deficiência seja extinguida da equipe, e que o espírito de coletividade entre os jogadores seja mais alto e mais forte do que a intolerância.
O time só poderá crescer quando cada um aprender a respeitar as limitações do outro, e por fim amadurecer. Amadureça Cartilagem!
Ou então continuaremos a ver um ringue no lugar de um campo, e uma luta no lugar de um jogo.
Por Ariane Feitosa